Por: Felipe Abi-Acl de Miranda
06/12/07 - 18h00
InfoMoney
SÃO PAULO - É sempre recomendada a opinião de um analista quando da tomada de decisão de investimento. Para evitar avaliações enviesadas, sugere-se também a busca de análises de consenso, sob o argumento de que uma amostra maior de opiniões concederia robustez a uma determinada projeção.
Se consultamos um médico para tratar de doenças, seria igualmente natural ouvir um especialista em finanças para decidir onde investir. Quando bem feita, a análise fundamentalista identifica ativos subavaliados, ou seja, encontra a oportunidade de lucro inexplorada focando o longo prazo.
Focando o longo prazo! Esta parte, intrínseca ao método de valuation, não pode ser esquecida em hipótese alguma. Sob a ótica fundamentalista, seguir recomendações de análises de consenso objetivando o curto período não faz o menor sentido.
Ninguém espera mudanças significativas nos fundamentos de uma empresa de um dia para o outro. Por que, então, esperar valorizações abruptas das ações da manhã para a tarde?
Curto prazo é cassino
Os fundamentalistas apóiam-se na idéia de preços obedecendo a movimentos aleatórios no curto prazo. Assim, predizer o valor de um determinado ativo no próximo pregão, na semana seguinte ou mesmo no mês que vem é impossível.
Já o longo prazo recebe influência menor da aleatoriedade, de forma que a evolução do preço das ações está condicionada a variáveis macroeconômicas, arcabouço institucional, panorama do setor e capacidade administrativa da empresa.
Por isso, dentro desta abordagem, ganhos acima da média do mercado de forma consistente só podem vir em horizontes de tempo mais dilatado.
MCI é bom exemplo
É neste contexto que devem ser entendidas as análises de consenso. O MCI, por exemplo, apresenta justamente o objetivo de prover avaliações consensuais, subsidiando decisões de investimento com foco exclusivo no longo prazo.
Olhar o indicador desenvolvido pela InfoMoney com propósitos de curto período é totalmente inadequado, assim como qualquer outra análise fundamentalista.
Porém, quando o objetivo é o longo prazo, avaliações com enfoque fundamentalista podem render ganhos de forma consistente e, se bem feitas, acima da média do mercado.
Se consultamos um médico para tratar de doenças, seria igualmente natural ouvir um especialista em finanças para decidir onde investir. Quando bem feita, a análise fundamentalista identifica ativos subavaliados, ou seja, encontra a oportunidade de lucro inexplorada focando o longo prazo.
Focando o longo prazo! Esta parte, intrínseca ao método de valuation, não pode ser esquecida em hipótese alguma. Sob a ótica fundamentalista, seguir recomendações de análises de consenso objetivando o curto período não faz o menor sentido.
Ninguém espera mudanças significativas nos fundamentos de uma empresa de um dia para o outro. Por que, então, esperar valorizações abruptas das ações da manhã para a tarde?
Curto prazo é cassino
Os fundamentalistas apóiam-se na idéia de preços obedecendo a movimentos aleatórios no curto prazo. Assim, predizer o valor de um determinado ativo no próximo pregão, na semana seguinte ou mesmo no mês que vem é impossível.
Já o longo prazo recebe influência menor da aleatoriedade, de forma que a evolução do preço das ações está condicionada a variáveis macroeconômicas, arcabouço institucional, panorama do setor e capacidade administrativa da empresa.
Por isso, dentro desta abordagem, ganhos acima da média do mercado de forma consistente só podem vir em horizontes de tempo mais dilatado.
MCI é bom exemplo
É neste contexto que devem ser entendidas as análises de consenso. O MCI, por exemplo, apresenta justamente o objetivo de prover avaliações consensuais, subsidiando decisões de investimento com foco exclusivo no longo prazo.
Olhar o indicador desenvolvido pela InfoMoney com propósitos de curto período é totalmente inadequado, assim como qualquer outra análise fundamentalista.
Porém, quando o objetivo é o longo prazo, avaliações com enfoque fundamentalista podem render ganhos de forma consistente e, se bem feitas, acima da média do mercado.
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